segunda-feira, 12 de março de 2018

caridade embrulhada com dignidade,

Ela perguntou: "Quanto você está vendendo os ovos?"
O velho vendedor respondeu: 0.50 €/ - um ovo, Senhora".
Ela disse: "Vou levar 6 ovos por 2.50€- ou vou embora".
O velho vendedor respondeu: "Venha levá-los ao preço que você deseja. Pode ser, este é um bom começo porque não consegui vender nem um único ovo hoje ".
Ela pegou os ovos e se afastou sentindo que ganhou. Ela entrou em seu carro elegante e foi a um restaurante elegante com sua amiga. Lá, ela e sua amiga, pediram o que quiseram . Elas comeram um pouco e deixaram muito do que pediram. Então ela foi pagar a conta. A conta custava 400€ / -. Ela deu 500€ / - e pediu ao proprietário do restaurante para ficar com o troco....
Este incidente pode ter parecido bastante normal ao proprietário, mas muito doloroso para o pobre vendedor de ovos.
O objetivo é: por que sempre mostramos que temos o poder quando compramos dos necessitados? E por que ficamos generosos com aqueles que nem precisam de nossa generosidade?
Uma vez eu li em algum lugar:
"Meu pai costumava comprar bens simples de pessoas pobres a preços elevados, mesmo que ele não precisasse deles. Às vezes, ele costumava pagar mais por eles. Fiquei preocupado com este ato e perguntei-lhe por que ele faz isso? Então meu pai respondeu: "É uma caridade embrulhada com dignidade, meu filho".

quinta-feira, 1 de março de 2018

O mau cheiro vai além...


Historinha ilustra muito bem o período político e moral que atravessamos. Desconheço o autor, estou apenas repassando...
Refere-se a episódio envolvendo a Marinha Mercante Britânica, cujos marujos em uma embarcação não tomavam banho nem trocavam de roupa, há meses.

Por óbvias razões, o odor fétido percorria todas as áreas. O fato não escapou, como não poderia, à sensibilidade olfativa do comandante. Este convocou a sua cabine o imediato e o advertiu severamente:
– Mr. Simpson: o navio exala mau cheiro desagradável e pútrido. Manda os homens trocarem suas roupas. Imediatamente.
O imediato, atento, obedeceu: “Aye, aye, Sir...”.
Partiu para a parte inferior da embarcação, reuniu seus homens e transmitiu a ordem:
– Marinheiros, o capitão se queixa do fedor a bordo e manda que todos troquem suas roupas. Assim, tu, David, troca a camisa com John; John, troca a tua com Peter. Peter troca com Alfred; Alfred com Gilbert.
Todos mudaram suas roupas, por força do que, contente, o imediato voltou ao seu superior e comunicou: “Sir, todos já trocaram de roupa”. Imediatamente, o capitão, visivelmente aliviado, mandou que a viagem fosse reiniciada. Só no decorrer de algumas milhas constatou-se que os marinheiros apenas tinham permutadas as roupas entre si, sem serem lavadas e sem que os marujos se banhassem. O mau cheiro logo voltou e impregnou desagradavelmente todo o ambiente. 
Como a marinha era de Sua Majestade Real, o episódio automaticamente evoca Shakespeare, que – na voz e palavras do príncipe dinamarquês Hamlet- reclama, após o assassinato do pai, monarca, do ambiente na corte: “Há algo de podre no reino.”
Em resumo, a moral da história: não basta eliminar o odor desagradável com a simples substituição das roupas, se as causas – em outras palavras: a decomposição, a degradação – continuam. No caso da vida política brasileira, é indispensável mudar. Não só as roupas, mas também figuras que as vestem.
 Pense nisso...